quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Protoboard para válvulas!

Achei na web.
As fotos falam por si.
Boa sorte e cuidado com as altas-tensões!!!





Um soquete tipo 7-pin miniatura, um Mini-noval (9 pinos miniatura) e um Octal (8 pinos normal), todos ligados em paralelo, ou seja, pino 1 com pino 1 com o pino1, e assim por diante. O pino 8 só nos dois últimos soquetes e o pino 9 só no do meio. Use as cores do código de resistores para facilitar a identificação: 1 marrom, 2 vermelho, 3 laranja, 4 amarelo, 5 verde, 6 azul, 7 roxo, 8 cinza e 9 branco.


Depois que montar a fonte de bancada (http://hollowstate.blogspot.com/2010/10/fonte-de-bancada-valvulada-3.html), esta é uma boa pedida para os seus Domingos chuvosos.
Abraços.



PS.: Se for brincar de "Power Amps", sugiro mais um jogo de soquetes com montagem idêntica à de cima com um par de octais stand-alone (sem ligá-las em paralelo, ou seja, ligadas uma em cada barra SINDAL numerada individualemnte) e uma protoboard em comum para este novo par de octais. O primeiro set é para a montagem do circuito de pré, o segundo set (idêntico ao primeiro) é para a montagem do phase-spliter  ou tonestack ou o que quer que seja e o último conjunto de octais para montar as válvulas de saída em push-pull, paralelo, parafeed, circlotron ou o que sua imaginação mandar.


PS.: Minha versão em http://hollowstate.blogspot.com/2011/02/protoboard-para-valvulas-minha-versao.html

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ainda sobre o "47"

Ontem, conversando ao telefone com um amigo, ele comentou que havia gostado do artigo anterior sobre a saga do Amplificador 47.
Agora rendo minha homenagem à estas maravilhas criadas pela RCA em duas fotos.
Como elas vêm ao mundo.




E à plena carga, tocando Philip Glass.




Nada mais fascinante que ouvir um triodo de aquecimento direto polarizado em classe A empurrando um trafo single-ended sem feed-back.
5 watts de pura alegria.
É, ou não é, para encher os olhos e ouvidos?!


www.amplificadores.com.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O amplificador 47


Lá pelos idos de 1998, estava passeando pela Santa Ifigênia, na região central de SP, quando parei na loja Trancham para comprar um CI driver para displays de 7-segmentos. Iria montar um frequencímetro no final de semana.
Conversando com o balconista, acabamos enveredando para o mundo das válvulas. Papo-vai, papo-vem, ele me apresentou o gerente da loja e pediu para irmos ao "depósito".


Atravessamos a rua.
O gerente me levou por um corredor estreito lá na outra loja, até os fundos.
Abriu uma portinha de madeira de 1,60m x 0,5m e voilà! Dei de cara com o "estoque-arquivo morto" da Trancham. Era a parte interna do prédio que ocupava meio quarteirão e tinha 3 mezaninos circundando o galpão. Cada mezanino com prateleiras de ferro até o teto.


Era perto de 100.000 caixas de válvulas, de acordo com o último inventário de 1977. Cada caixa contendo de 20 a 200 válvulas, dependendo do tamanho das mesmas.


Fiquei de queixo caído! Perguntei se poderia comprar algumas. Ele me disse que poderia pegar o que quisesse que faria um preço camarada (R$0,50/peça)...


Foi neste golpe de sorte mesclado com bagunça organizada que acabei achando uma caixa NOS da RCA com válvulas 47. Estimo que sejam de antes de 1943, pois possuem o logo "pre-war" da RCA estampado nas caixas.


Trouxe para casa meu pequeno tesouro com várias válvulas interessantes, entre elas as 47 e algumas 46, entre outras.


Deixei meu projeto do Frequencímetro de lado e fui desenhar um amplificador single-ended em classe A com zero-realimentação usando as 47 como triodos de aquecimento direto.


Desde 1998, foram 12 anos usando o meu 47 original.
O som, apesar da limitação de potência, era cristalino e enchia todo o ambiente com a sua sonoridade característica. Convenhamos, triodo de aquecimento direto em classe A e sem feedback, tem o seu charme...
Na virada do ano passado, uma das válvulas abriu o bico por metal-stripping e começou a faiscar internamente.
Era hora de rever o projeto antes de colocar outra 47 no lugar.
Com o +B um pouco além do limite, sem delay entre o +B e filamento, alimentação de filamento AC com hum-balance via potenciômetro (como era feito na década de 30) entre outras simplificações e 12 anos à menos de experiência em relação à hoje, até que demorou para pifar...


Abri o gabinete, retirei toda a fiação, limpei todos os soquetes e conectores, sumi com tudo que era supérfluo e comecei do zero novamente.


O resultado da empreitada me satisfez ainda mais que o "47" original.


Tudo na temperatura correta. +B limitado-regulado-temporizado, +V para as 6SN7 GE/Sylvania regulado, filamentos DC com filtragem de ripple generosa, aterramento tipo star-ground, o pot para hum-balance continuou, porém muito mais eficiente, entre outras melhorias menores. O pré também foi redesenhado para aumentar a excursão do sinal, tirando o máximo das 47 sem levá-las à área "torta" da curva de transferência.


O resultado final pode ser visto aqui. Quem quiser se aventurar, em breve postarei o esquema com maior resolução no website http://www.amplificadores.com.br/Index_arquivos/Page435.htm





quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dá pra melhorar?

Volta e meia ouço esta pergunta.

Sempre dá pra melhorar, seja lá o que for!

A pergunta por trás da pergunta do título seria:
Dá pra melhorar...a que custo?

Veja um exemplo:
Uma 12AX7 NOS custa por volta de US$15,00. Uma nova feita pela Golden Dragon US$9,00.
Uma Telefunken ECC803-S (variante alemã/holandesa da boa e velha 12AX7) custa US$ 1.295,95 ( http://www.tubedepot.com/pa-ecc803s-tele.html )

Será que o som desta válvula é 100 vezes melhor?
Com certeza é melhor, mas quanto? Será que dá pra medir? E o amplificador em si? Vai trocá-lo também em função da válvula? E as caixas-acústicas? Vai colocar um par de Midgards com cornetas de 2m de diâmetro???

A procura pelo som perfeito é semelhante àquela do Santo Graal.
...Ás vezes me vejo como um dos Cavaleiros fazendo perguntas aos "Parsifals" de plantão...


PS.: se não tiver o que fazer com a grana, aí vai uma dica: ( http://www.tubedepot.com/we-252a-as2.html )